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Fator R do Simples Nacional nos Anexos III e V: O que é e como calcular

Fator R do Simples Nacional nos Anexos III e V: O que é e como calcular

Publicado em 19/08/2025

Fator R do Simples Nacional nos Anexos III e V

Antes de mais nada, se a sua empresa é prestadora de serviços e optante pelo Simples Nacional, entender o Fator R do Simples Nacional nos Anexos III e V pode representar uma enorme economia tributária. Afinal, esse cálculo simples define se você pagará impostos pelas regras do Anexo III (alíquotas menores) ou do Anexo V (alíquotas mais altas).

Neste artigo, você vai aprender o que é o Fator R, como calcular, quais atividades estão sujeitas a ele e, sobretudo, como usá-lo de forma estratégica para reduzir a carga tributária da sua empresa.

O que é o fator R do Simples Nacional nos Anexos III e V?

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O Fator R é um índice que compara a folha de pagamento da empresa (salários, pró-labore, INSS, FGTS e benefícios) com a receita bruta dos últimos 12 meses.

  • Se o resultado for igual ou superior a 28%, a empresa é tributada pelo Anexo III, cujas alíquotas começam em 6%.

  • Se o resultado for inferior a 28%, a tributação será pelo Anexo V, onde as alíquotas partem de 15,5%.

Em outras palavras, o Fator R funciona como um incentivo: quanto mais a empresa investe em mão de obra formalizada, menor tende a ser a carga tributária.

Quais empresas precisam calcular o fator r?

O cálculo é obrigatório para empresas de prestação de serviços que, em tese, estariam enquadradas no Anexo V, mas podem migrar para o Anexo III caso atinjam o percentual mínimo de 28% na relação folha/faturamento.

Entre as principais atividades sujeitas ao Fator R, estão:

  • Medicina, odontologia, psicologia e fisioterapia;

  • Enfermagem, fonoaudiologia e terapia ocupacional;

  • Medicina veterinária;

  • Engenharia, arquitetura e urbanismo;

  • Consultoria, auditoria, economia e contabilidade;

  • Programação, TI, design e desenvolvimento de software;

  • Publicidade, jornalismo e representação comercial;

  • Academias de atividades físicas, dança, artes marciais e esportes.

Ou seja, grande parte dos serviços de caráter intelectual, técnico e científico deve considerar o Fator R no planejamento tributário.

Como calcular o fator R passo a passo

O cálculo é feito mensalmente, mas sempre considerando os valores acumulados dos últimos 12 meses. O passo a passo é simples:

  1. Some a folha de pagamento: salários, pró-labore, encargos, 13º, férias, INSS patronal e FGTS.

  2. Some a receita bruta: todo o faturamento registrado em notas fiscais no mesmo período.

  3. Divida um pelo outro​​

  1. Compare com o limite de 28%: acima ou igual a esse percentual → Anexo III; abaixo → Anexo V.

exemplo prático

  • Receita bruta: R$ 240.000

  • Folha de pagamento: R$ 72.000

FatorR=72.000/240.000= 0,30 (30%)

Resultado: tributação pelo Anexo III, com alíquotas reduzidas.

Se a folha fosse de apenas R$ 48.000, o resultado seria 20% e a empresa seria tributada pelo Anexo V, pagando bem mais impostos.

Como funciona o cálculo em empresas novas

Empresas com menos de 13 meses também devem calcular o Fator R, mas de forma proporcional.

  • No 1º mês, considera-se apenas o faturamento e a folha daquele período.

  • Nos meses seguintes, o cálculo leva em conta a soma dos meses anteriores, até completar os 12 meses.

Essa regra evita distorções e garante que empresas recém-abertas também possam se beneficiar do Fator R.

Diferenças entre os anexos II e V do simples nacional

Para entender melhor:

  • Anexo III → serviços que podem migrar via Fator R, alíquotas de 6% a 33%. Beneficia negócios com folha de pagamento mais robusta.

  • Anexo V → serviços especializados (como engenharia e publicidade), alíquotas de 15,5% a 30,5%. Mais oneroso para empresas com gastos baixos em folha.

Assim, o Fator R é o divisor de águas: dependendo do cálculo, a empresa pode pagar quase o triplo de impostos.

Por que o fator R é tão importante?

Primeiramente, porque ele é a chave para reduzir impostos de forma legal no Simples Nacional. Além disso, o cálculo:

  • Garante economia tributária direta, especialmente para prestadores de serviços.

  • Permite planejamento estratégico, como a definição do pró-labore dos sócios.

  • Aumenta a competitividade, já que pagar menos impostos pode significar preços mais atrativos ou margens maiores.

Como não errar no cálculo

Ainda que a fórmula pareça simples, os valores mudam mês a mês e qualquer erro pode custar caro. Por isso, é recomendável contar com um contador especializado. Ele garante que a empresa aproveite sempre a melhor tributação possível e não pague impostos além do necessário.

O Fator R do Simples Nacional é um dos pontos mais importantes para empresas de serviços. Afinal, ele pode definir se a tributação será de 6% ou de 15,5% logo na primeira faixa.

Portanto, dominar esse cálculo não é apenas uma obrigação, mas também uma estratégia para reduzir impostos e melhorar a saúde financeira da sua empresa.

Na ContaÁgil, oferecemos suporte especializado para que você tenha sempre o enquadramento mais vantajoso e pague apenas o que é devido.

Quer descobrir em qual anexo sua empresa se enquadra e se pode pagar menos impostos?
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