Antes de mais nada, é fundamental entender que abrir uma empresa vai muito além de tirar o CNPJ do papel. Desde já, é preciso considerar todos os custos para manter empresa aberta de forma saudável e em conformidade com as obrigações legais.
A princípio, esses custos podem variar bastante conforme o tipo e o porte da empresa, o local de instalação e o regime tributário adotado. Ainda assim, existem despesas comuns que todo empreendedor precisa conhecer para se planejar com segurança financeira.
Neste artigo, você vai descobrir quais são os principais custos para manter uma empresa aberta e como se preparar para lidar com cada um deles, desde o investimento inicial até o planejamento para o futuro.
Quanto custa abrir uma empresa?
Primeiramente, vale destacar que o custo para abrir uma empresa no Brasil pode variar de R$ 500 a R$ 3.000, dependendo do estado e do tipo jurídico escolhido.
Esse valor geralmente inclui taxas como:
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DARE (Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais);
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DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais);
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Taxa da Junta Comercial;
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Certificado Digital;
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Honorários contábeis.
Em alguns casos, também é necessário arcar com consultorias e taxas de fiscalização municipal. Já o MEI é a exceção, sua abertura é gratuita e pode ser feita online, diretamente pelo empreendedor.
Além disso, é importante não se esquecer do registro de marca, essencial para garantir a identidade do seu negócio no mercado. O custo médio desse processo pode variar de R$ 1.300 a R$ 1.800, dependendo da categoria e das taxas aplicadas pelo INPI.
Por fim, para empresas que exigem estrutura física, é preciso considerar gastos com aluguel, mobiliário, equipamentos e tecnologia, que podem elevar significativamente o investimento inicial.
Principais Custos para manter empresa aberta
Depois da formalização, vêm os custos recorrentes que garantem o funcionamento da empresa. De modo geral, eles se dividem em fixos, variáveis e o pró-labore.
Custos fixos
Os custos fixos são aqueles que não sofrem grandes variações de um mês para o outro. Em outras palavras, são as despesas que você precisa pagar independentemente do faturamento do negócio.
Entre os principais exemplos estão:
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Aluguel e condomínio;
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Água, energia e internet;
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Folha de pagamento;
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Licenças de software e ferramentas;
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Serviços contábeis;
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Marketing e comunicação.
Esses gastos devem ser previstos mensalmente, já que representam a base de operação do negócio.
Custos variáveis
Por outro lado, os custos variáveis mudam conforme o desempenho da empresa. Ou seja, quanto mais você vende, maiores tendem a ser esses gastos.
Alguns exemplos comuns são:
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Compra de matéria-prima ou mercadorias;
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Comissões de vendas;
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Deslocamentos e viagens de trabalho;
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Manutenção de equipamentos;
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Impostos e taxas sobre faturamento.
Planejar esses custos é essencial para manter a previsibilidade do caixa e garantir que a empresa não opere no vermelho durante períodos de baixa.
Pró-labore
Ainda mais importante, o pró-labore precisa estar no seu radar financeiro. Esse é o valor que o sócio-administrador recebe pelo trabalho de gestão, e deve ser considerado um custo fixo da empresa.
Ele funciona como um “salário” do empreendedor, e o ideal é que tenha um valor compatível com o mercado e com a saúde financeira do negócio. Além disso, sobre o pró-labore incidem encargos como INSS e IRRF, o que torna indispensável o acompanhamento de um contador.
Como se planejar para o futuro
Sobretudo, uma boa gestão financeira não termina com a abertura da empresa. É fundamental criar uma estratégia sólida para lidar com custos futuros e imprevistos. Afinal, abrir um negócio é um investimento de longo prazo, e o sucesso depende diretamente do planejamento.
Veja algumas práticas que ajudam a manter o controle financeiro:
1. Faça projeções de fluxo de caixa
O fluxo de caixa é o coração financeiro da empresa. Acompanhar entradas e saídas diariamente permite identificar padrões, antecipar despesas e prever o ponto de equilíbrio, o famoso break-even point.
2. Estabeleça um orçamento anual
Determine quanto pode ser gasto em cada setor do negócio. Isso evita surpresas, reduz desperdícios e garante que a empresa opere sempre dentro da sua capacidade financeira.
3. Revise o regime tributário
O regime tributário deve ser avaliado anualmente. Mudanças no faturamento ou na atividade podem exigir uma revisão para evitar pagamento excessivo de impostos.
4. Conte com auxílio profissional
Definitivamente, o apoio de uma contabilidade especializada é indispensável. Um contador experiente ajuda a otimizar tributos, reduzir custos e manter a conformidade legal, além de oferecer orientação estratégica para o crescimento sustentável da empresa.
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