
Entender o papel do PGDAS nas empresas é importante para garantir que o pagamento de tributos seja feito da forma correta. É essencial que o seu empreendimento realize o pagamento de tarifas da maneira certa, sem cometer equívocos.
E para a sorte das empresas, esse procedimento pode ser feito de maneira automática quando se usa o PGDAS. A plataforma é muito útil para te ajudar a ficar em dia com as suas despesas, evitando penalizações por parte do Fisco.
No mais, para entender o papel desse programa para as empresas, não deixe de ler o artigo que preparamos para te informar!
Entenda o PGDAS de forma descomplicada
Antes de entender qual é o papel do PGDAS, é preciso entender o que é isso, e porque ele é tão importante para as empresas. Basicamente, estamos falando de um serviço criado pelo Governo, para facilitar o trabalho declaratório dos empreendedores.
A sigla significa Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional, e é usado para fazer uma série de cálculos sobre impostos em uma empresa. Esses números podem te ajudar a declarar valores na Receita Federal, além de outras vantagens.
Por meio do PGDAS, também chamado de PGDAS-D, também é possível emitir o DAS – Documento de Arrecadação do Simples Nacional -, boleto obrigatório para empresas. Esse sistema simplifica a consulta ao documento, facilitando no pagamento de contas.
Todo empreendedor, com exceção do MEI, é obrigado a fazer uso desse sistema. Isso porque, por meio dele, como dissemos, o DAS é emitido, e, como sabemos, é preciso que o pagamento desse imposto esteja regularizado para que a empresa funcione.
Para quem trabalha como MEI, o DAS pode ser emitido pelo sistema PGMEI, que conta com a mesma função. Em todo caso, se a sua empresa é optante pelo Simples Nacional, é necessário que você use um dos dois sistemas.
Isso porque o DAS simplifica os tributos a serem pagos, já que, apenas nesse documento, é possível pagar, ao mesmo tempo, os seguintes impostos:
- CSLL;
- ICSM;
- ISS.
No mais, o uso dessa plataforma é essencial para que as empresas consigam se manter em dia com as suas obrigações tributárias. Porém, para isso, é necessário fazer a emissão do documento, que ensinaremos a seguir.
Como fazer a emissão da guia
O processo de emissão do PGDAS-D é muito simples, e pode ser feito totalmente pela internet. Para isso, será necessário apenas que você já tenha um cadastro no Simples Nacional, seja por meio do Certificado Digital ou de uma chave criada na plataforma.
Para conseguir contar com o documento em mãos, você terá que realizar o seguinte procedimento:
- o primeiro passo é acessar o site do Simples Nacional;
- após isso, na aba “Serviços mais procurados”, na parte direita da tela, clique na opção “PGDAS-D e DEFIS”;
- depois dessa etapa, escolha a forma como o login será realizado, sendo que as opções são um Certificado Digital ou por meio do Código de Acesso;
- marque a alternativa de “Regime de Apuração” e clique na opção de “Optar”;
- em seguida, vá até a alternativa “Regime de Apuração de Receitas” e escolha o ano referente do que você irá fazer a emissão do documento;
- escolha o regime de apuração adotado pela sua empresa e clique em “Salvar Demonstrativo”.
Esse é o procedimento usado para fazer a emissão do documento, porém, também é possível fazer a consulta sem o intuito de fazer algum fim declaratório. Para isso, realize o mesmo processo de entrada e login no site, após clicar na aba “PGDAS-D e DEFIS”. Após isso:
- vá até a alternativa de “Regime de Apuração” e clique na opção de “Consultar”;
- depois disso, basta clicar em “Cálculo e Declaração” e consultar o documento desejado.
Com esses dois procedimentos, é possível fazer a emissão e a consulta do PGDAS sem maiores dificuldades. O procedimento não é demorado, porém, pode acabar confundindo algumas pessoas, principalmente quem não é acostumado com o meio contábil.
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Papel do documento
No fim, o papel do PGDAS nas empresas foi explicado no decorrer do nosso artigo, mas podemos apresentá-lo de maneira resumida. Ele é muito importante para a vida de muitos empreendimentos, sendo que os seus objetivos principais são:
- permitir que os empreendedores consigam emitir documentos de arrecadação com maior facilidade;
- a realização de cálculos diversos de maneira simples, facilitando a declaração de impostos;
- fazer com que a declaração seja feita diretamente na página da Receita Federal.
Esse é o papel do PGDAS, no entanto, é importante que você entenda que é preciso escolher por um regime antes de tudo. Na última etapa de emissão do documento, falamos sobre a escolha de regimes, e agora vamos te mostrar as alternativas.
A primeira é a de Regime de Caixa, onde apenas o que será movimentado pela empresa no mês, é utilizado. Se uma compra é feita em abril, mas paga somente em maio, ela não é considerada nesse regime, caso ainda estejamos em abril, por exemplo.
Já a outra alternativa é a de Regime de Competência, onde todas as movimentações feitas no mês são consideradas. Não importa se o pagamento será feito apenas nos próximos meses, as transações são consideradas a partir do momento que ela é feita.
No mais, é preciso escolher entre uma delas para conseguir fazer a emissão ou consulta do seu documento. No fim, a escolha é do empreendedor, que deve considerar vários aspectos sobre os regimes tributários escolhidos.
Além disso, considerar as mudanças da Reforma Tributária para o mundo contábil, também é uma alternativa interessante. O mais recomendado é que fique sempre atento ao que está acontecendo de novo no universo dos impostos.
Enfim, esse é o nosso artigo, e esperamos que tenha gostado de saber um pouco mais sobre o papel do PGDAS em sua empresa. No mais, para conferir outros posts sobre questões financeiras em seu empreendimento, não deixe de acessar o nosso blog!
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